Shiu!

Tenho um segredo para contar.

Mas fica só entre nós. É um bocadinho vergonhoso. Ou ridículo.

Um autêntico motivo de gozo.

Hoje calcei umas galochas da minha irmã. Número 33. E serviram-me! Na perfeição. E andei o dia todo com elas. Nem me magoaram.

Vá, podem rir à vontade.

Mas shiu!

Andá cá!

E o Natal já foi. Uffa.
Venha a passagem de ano. Com os bons amigos. Não muito longe de casa.
Com uma das "segundas famílias" que por aí tenho espalhadas.
Comida. Álcool. Gargalhadas. Música.
Ela que venha e rápido, que é sempre bem-vinda.
E a minha resolução de ano novo é:
Não fazer resoluções, de todo.
Já percebi que nunca vale muito a pena.

Bom 2010 a todos!

Então e...

Dizem por aí que está a chegar o Natal. Dizem que amanhã já é dia 24. Será?
Tantas texturas, tantos padrões... Faz-me mal à vista tantos embrulhos.
Então e será que o Pai Natal vai mesmo chegar e deixar as prendas?
Não.
Já estão todas cá.
Vieram do Colombo, do DolceVita, d'A Loja do Gato Preto, da Casa, do Toys'r'us, da Body Shop, dali da outra loja e daquela, a outra, lá ao fundo, à direita.
Vieram dos encontrões, das dores dos pés, da confusão instalada, dos almoços fast-food, dos calos nas mãos dos sacos, dos cartões-de-crédito.
Há muitos anos que o meu Pai Natal está, provavelmente, de férias numa ilha tropical, sem fazer um cu... Bah, vai gravando uns anúncios da Coca-Cola de vez em quando.
O Natal tinha muito mais piada quando não era este consumismo pegado.
Até tinha mais piada quando a família era maior e mais alegre.
Acho que amanhã vai ser só um dia especial para abrir prendas. E para trocar uns sorrisos com familiares que não vejo há... mmmmmm, um ano. Nem mais.
Apesar disto eu até gosto do Natal.
Bom Natal.

Hoje.

Acordei feliz. Não sei bem porquê. As músicas estão mais bonitas.
O Sol parece mais bonito.
Os sorrisos são mais sinceros.
Acho que a Primavera chegou mais cedo, só para mim.

T.

Momentos, flahsbacks. Uma rua vazia, cheia de vultos teus. Uma memória, um passado descoberto e coberto por nós. Um olhar. Castanho-azul do mar. Um pestanejar barulhento que incomoda a paisagem. Uma boca, um beijo. Uma carta rasgada. Fotografias apagadas da memória, guardadas no coração.
Um amor, um abraço, uma ternura, um carinho.
Ter-te a ti, sem te ter... Guardado na caixa da perfeição, do irreal, do passado.
Saudades.
Esperar-te, sabendo que nunca virás.

Os Incubus respondem:

O desafio: responder a este questionário com nomes de músicas de um cantor/banda.
Os escolhidos: Incubus
Veremos o que daqui sai.

1. És homem ou mulher? Anna Molly
2. Descreve-te: Circles
3. O que as pessoas acham de ti? Diamonds and Coal
4. Como descreves o teu último relacionamento? Summer Romance
5. Descreve o estado actual da tua relação: A Kiss to Send us Off
6. Onde querias estar agora? Out from Under
7. O que pensas a respeito do amor? Oil and Water
8. Como é a tua vida? Paper Shoes
9. O que pedirias se pudesses ter um só desejo? Quicksand
10. Escreve uma frase sábia: Drive


E pronto... Foi isto. Do it!

A mudança é uma coisa muito estranha.

Gostava de saber o que faz uma pessoa mudar. Será que chega mesmo a mudar? Será que uma pessoa que conhecemos há alguns anos, que de repente se começa a vestir de maneira diferente, a frequentar sítios diferentes, a dar-se com pessoas de quem não gostamos, a falar de uma maneira que não gostamos e a ter atitudes das quais não gostamos, está a expressar, perante tudo e todos, uma mudança acentuada? E se nos sentirmos magoados com essa pessoa, não porque ela nos tenha magoado, não, mas sim porque nos magoou ao mudar, ao não nos deixar mudar com ela, ao não querer ficar no cantinho onde estava? E se tivermos saudades da pessoa que tínhamos connosco e agora deixámos de ter, sem ela sequer se ter ido embora?
Quais são, então, as metamorfoses do eu? Será que as pessoas estão em constante mutação ou nós é que nunca as conhecemos muito bem?

Gostava de saber...