Espreita aqui

4 de julho de 2010

E assim as sinto a rasgarem-me a alma, poderosas e malévolas, crimes e castigos que o amor sempre traz, escondido na sua capa de suavidade. Ira, ciúme, raiva, três cegos desvendados, alheios, apalpando o terreno, sem nunca cair. E assim te digo, a ti meu amor, o quão cega estou por ti, que já nada vejo à minha volta, senão terras e rumores, fantasias desfocadas de te querer só para mim. Se pudesse - se pudesse e fosse humanamente possível! -, esconder-te-ia num abismo só meu, preso a mim, livre do mundo, amarrado ao nosso amor e amar-te-ia... Até sempre e desde nunca. Só tu e eu.

24 de janeiro de 2010

Passeios

little edge.
zoologic garden.
shall farm.
mr. stolen.
avenue.
park.
east amateur.

e, porque fica sempre em caminho, podemos parar em goodstay para beber um cafézinho. para os mais destemidos, porque não pegar no carro e ir até ao sul, para beber um sumo de laranja natural numa bela esplanada ao sol? as opções são variadas: high, fat mount, nose sense e, com um pouco mais de luxo, for you, hand!

agora amanhem-se. e perdoem-me. a mim e ao outro culpado disto tudo.

um bem haja.

12 de janeiro de 2010

São cores. Em todos os tons. Com todas as músicas. São cores.
Ecoando por toda a sala, barulhos e vozes que não cansam. São momentos.
E os flahs’s que disparam... As músicas que tocam, os tons que se emacipam no ar florido de todas as estações do ano. São tantas cores...
E danço. Como se nunca tivesse dançado aquela música. Como se ouvisse a vida pela primeira vez. E ela que costuma sussurrar-me ao ouvido, devagarinho... Hoje grita, a plenos pulmões: VIVE!
E depois cai, a sangue-frio, estendida no chão. Olha onde está a minha vida... Cobre o planeta inteiro, afoga-se nos mares e funde-se com a poeira da terra.
E eu?
Eu danço!
São tantas cores...

7 de janeiro de 2010

. . . . . . . . .

E, pouco a pouco, desenho as primeiras letras do teu nome no glossário da minha vida.

2 de janeiro de 2010

1 de janeiro de 2010

1/1/2010

Uma passagem de ano. Um ano que passou e terminou ontem, à 00h.
Os amigos, as bebidas, a comida... Os brindes.
Cantorias (des)afinadas.
Abraços, beijos.
Surpresas!
Os telefonemas que trazem para mais perto os que estão mais longe.
Mensagens que se recebem. Mensagens que se deviam receber e nunca chegaram. Mensagens que se enviam e que não deviam ser enviadas.
Saudades.
Twister, singstar, danças malucas.
Uma casa de banho transformada em porto de abrigo aos estômagos mais perros.
O carinho partilhado por amigos tão especiais.
Fotografias estranhas, fotografias bonitas, vídeos.
Ataques de riso.
Tão bom e tão estranho.
Tão especial e tão nosso.

E as portas bem abertas para este novo ano.


(O dia seguinte custa tanto...)

30 de dezembro de 2009

naive

Detesto quando tenho muita coisa para dizer e depois não consigo dizer nada.